Você sabe o que é autoconhecimento? Você se conhece? Você está no caminho?
O autoconhecimento vai da tomada de consciência do indivíduo em relação ao desconhecimento de si mesmo e passa pelo movimento interminável de enxergar a si próprio através da autoeducação e autoaceitação durante a vida, formando, assim, um conceito de si mesmo em um processo continuo até o momento da sua morte. Tal ação permite guiar o indivíduo pelo seu desenvolvimento pessoal até o encontro da sua felicidade.
Depois que temos a consciência de que não nos conhecemos, que tal começar um processo de se observar? Olhar para si mesmo e ver como somos, como nos apresentamos e como nos manifestamos. E como fazer isso? Sempre se perguntando o que nos faz bem, o que nós gostamos, quais são os nossos desejos, o que precisamos melhorar, ouvindo a si mesmo, tocando a si mesmo, reconhecendo a si mesmo, não temendo a si mesmo, confiando, valorizando a si mesmo para que, a partir do que é percebido, assumir o compromisso de ser autêntico consigo. O indivíduo pode direcionar melhor suas ações, focar na realização de seus desejos, sonhos e objetivos, respeitando, ao mesmo tempo, suas crenças e valores. Assim, podemos concluir que as respostas não estão fora, mas sim dentro.
O autoconhecimento, como sendo uma investigação interna, necessita de disponibilidade e atenção no aqui e agora, pois desta forma, conseguiremos nos perceber de modo completo. Com essa prática, através do processo psicoterápico ou não, sendo exercitada de forma gradativa, servirá de base para compreender e construir uma coerência ou congruência entre o que pensamos, sentimos, fazemos e o que ansiamos para nossa vida. Tal processo é desenvolvido em diferentes etapas, dentro de um percurso cronológico próprio de cada indivíduo, em ritmo próprio e está diretamente ligado a relação consciente do indivíduo com ele e com os outros.
“É impossível entender o outro sem antes entender a si, é impossível ajudar o próximo sem antes ajudar você mesmo e por fim não existe amor ao próximo sem antes o amor próprio.”
Clarissa Procópio Pinto CRP 13/3546